Os professores da Universidade Estadual da Paraíba poderão aprovar na próxima quarta-feira indicativo de greve, que deverá definir a decretação de paralisação por tempo indeterminando, A informação é do presidente da Aduepb, professor José Cristóvão de Andrade.
Ele disse que no último dia 27 foi realizada a Assembleia Geral Docente da ADUEPB, no auditório do Departamento de Biologia no CCBS. A reunião contou com a participação de dezenas de professores e professoras, e teve início às 9h50. Após os informes gerais, o tema que tomou conta da assembleia foi o veto do governador José Maranhão ao reajuste que a Universidade concedeu aos docentes da instituição.
“Todos(as) em suas falas entenderam esta medida como de total DESRESPEITO a Autonomia da Gestão Financeira da UEPB, conquistada com muita luta por parte da Comunidade Universitária. O argumento do governador está furado, pois o mesmo teve que se render a luta da nossa comunidade depois de seis meses de greve (2001 / 2002), de um acampamento na Praça João Pessoa ao lamentável momento em que algumas lideranças entraram em uma greve de fome”, assinalou.
Ao final da assembleia, foram deliberados os seguintes encaminhamentos:
1 – Articulação de uma Audiência com a reitora professora Marlene Alves S. de Luna e a Procuradoria Jurídica da UEPB, juntamente com o SINTESP e DCE, para discutir a Autonomia Universitária e próximos enfrentamentos com o Governo de Estado.
2 – Realização de Seminário com a Comunidade Universitária para discussão permanente sobre: Planejamento e Desenvolvimento Institucional; Autonomia da Gestão Financeira e Expansão do Ensino Superior da UEPB; Orçamento Participativo; Democracia Interna; Política Salarial; Avaliação Institucional; Avaliação Docente; Política de Assistência Estudantil; e outras demandas.
3 – Contração de Escritório Jurídico para defesa das Ações e Direitos dos(as) Docentes da Ativa e Aposentados(as), sócios(as) da ADUEPB.
4 – Convocação da Categoria para continuidade da Assembléia Geral para o DIA 02 DE JUNHO/10 (QUARTA-FEIRA) às 8h30 no CCT, com Pauta sobre Questões Jurídicas e a discussão da paralisação.
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