No esperado pronunciamento desta quinta-feira, o ditador egípcio, Hosni Mubarak, rejeitou a influência de outros países em acontecimentos políticos em seu país, e prometeu fazer uma transição democrática até setembro deste ano.
Parte de seus poderes foram passados para o vice-presidente Omar Suleiman, mas Mubarak permanece no cargo até as novas eleições.
Mubarak dirigiu-se ao povo egípcio, mas destacou os jovens, que deram início aos protestos no dia 25 de janeiro e compõem a maior parte dos manifestantes.
"Estou falando a vocês, como um símbolo da nova geração do Egito, eu lhes posso contar, antes de qualquer coisa, que o sangue de seus mártires não foi derramado em vão e que vou condenar todos aqueles que cometeram crimes contra vocês", afirmou.
Comentando sobre os quase 300 mortos, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o ditador disse: "posso dizer também a todos os familiares dessas pessoas que tudo o que aconteceu me causou dor".
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