terça-feira, 30 de junho de 2009

Mulher continua sendo vítima de exploração, apesar da Lei Maria da Penha



Esta matéria que abordar a Violência física e também psicológica sofrida por mulheres dentro de seu próprio lar. Muitas sofrem este tipo de violência em silêncio por viverem com seus maridos longe de familiares, não terem emprego, profissão definida ou renda própria e por não contarem com apoio dos órgãos competente. Por estes e outros motivos elas procuram abafar os casos, buscando preservar a falsa aparência de que as famílias estão construídas em terrenos sólidos e firmes. Entende-se por violência contra a mulher "qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado", Assim, entende-se como violência também aquela que tenha ocorrido dentro da família ou unidade doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio.
Ouvimos diariamente escândalos envolvendo violência sexual dos pais contra as próprias filhas e ou enteadas. (muitas vezes com o aval da própria mãe que tem medo de denunciar o agressor). Este tipo de abuso sexual na infância poderá ocasionar inúmeros problemas de ordem psicológica ou até mesmo sofrimento mental mais grave, dificultando assim uma qualidade de vida mais digna e uma baixa AUTO ESTIMA, acarretando transtornos psicóticos - depressivos em alguns casos.
Vejam as conseqüências psicológicas traumáticas ocasionadas do abuso sexual: Sensação constante de medo, culpa, distúrbios de memória, dificuldades regulares de emoções e de afeto, dificuldades no estabelecimento de relações íntimas. Sintomas psiquiátricos ou psicossexuais como: frigidez, vaginismo, delinqüência, dispareunia, promiscuidade sexual, disfunção erétil, dificuldade sexual no casamento, incesto, abuso de drogas psicoativas, sintomas conversivos, auto-mutilação e a probabilidade de tornar-se também um abusador de menores, dando continuidade a um ciclo vicioso.
A violência contra a mulher é um assunto que precisa ser tratado com seriedade e com discussão permanente. Pois, trata-se de um fenômeno generalizado que não distingue raça, classe social ou religião. Recente estudo constatou que de cada cinco mulheres que faltam ao trabalho, uma o faz por violência doméstica. A principal causa de lesões contra as mulheres são agressões por parte de seus parceiros e a maioria dos agressores são os próprios companheiros dentro do lar. Não há dúvida que o marido pode ser sujeito ativo do crime estupro contra a própria mulher.Vale salientar a mulher que nenhuma dela está obrigada a se envolver num ato sexual contra sua vontade. Muitas vezes ela é obrigada pelo homem a manter relação após um ato de agressividade contra a mesma. Muitas vezes são forçadas a fazer outros tipos de sexo que ela não admite e nem aceita, tornando este ato uma ação de sofrimento físico e mental. Em tese, portanto, não há dúvida que o marido pode ser sujeito ativo do crime estupro contra a própria mulher. Se faz, necessário denunciar abuso sexual de qualquer natureza, principalmente, se tratando de meninas que são usadas sexualmente dentro de sua própria casa.
Desejo a todas as mulheres deste planeta, uma semana de muitas reflexões e libertações da cultura machista impregnados nas raízes de nossa sociedade.

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