segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Psicóloga desaparecida desde o Réveillon é encontrada viva em prédio no Rio

A psicóloga Karen Tannhauser, 37, foi encontrada viva, na tarde desta segunda-feira, no porta-malas de um carro, na garagem do prédio onde mora com os pais, na zona sul do Rio. Ela estava desaparecida desde a tarde de 31 de dezembro, quando foi vista pela última vez entrando no edifício.

"Acabou, acabou. Precisamos saber o que aconteceu", disse à Folha o pai da psicóloga, Roberto Tannhauser. A polícia ainda não informou em quais circunstâncias Karen foi encontrada e nem a quem pertencia o veículo.

A psicóloga foi levada para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). A polícia informou que ela só se comunica com a irmã, Patrícia, 35.

Câmeras de segurança do prédio filmaram a entrada de Karen no prédio, sozinha, por volta das 14h, mas não registraram sua saída. Segundo a mãe, Sônia Tannhauser, 63, quando o namorado deixou Karen em casa, a psicóloga disse a ele que pretendia dar uma volta.

Ainda segundo a mãe, a psicóloga estava com pouco dinheiro e sem o celular. O aparelho foi encontrado na casa da família, quando a irmã de Karen, Patrícia Tannhauser, 35, telefonou para ela no início da noite do dia 31.

O namorado da psicóloga é médico e os dois estão juntos há mais de oito meses. Ele foi buscá-la em casa por volta das 19h para passarem o Réveillon em uma festa no bairro do Leme (zona sul). Segundo a mãe, quando soube do sumiço da moça, ele ficou com a família.

"O namorado dela ficou aqui o tempo todo. Depois de meia-noite procuramos a polícia, quando acabaram os fogos. Só não fomos à delegacia antes porque a gente ainda tinha a esperança de ela aparecer. Depois começou a bater o desespero. Fomos a hospitais, ao IML (Instituto Médico Legal), e nada", disse.

Na tarde de segunda-feira, a polícia realizou novas buscas no prédio --nos poços dos dois elevadores, nas caixas d'água e no terraço. Técnicos também analisavam as imagens para verificar se foram alteradas. A família e a polícia chegaram a divulgar imagens, em busca da psicóloga.

O condomínio tem dois blocos de 11 andares --com quatro apartamentos cada [andar]. No dia 31, apenas a entrada da garagem do prédio estava funcionando, por conta de obras na portaria principal.
INCRÍVEL. RESTA AGORA SABER O QUE ACONTECEU E SE ELA CONSEGUE IDENTIFICAR OS RESPONSÁVEIS

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